Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 20:33 pm do dia 13 de abril de 2015

Jorge Côrte Real participa de reunião das bancadas do PTB

Deputados federais do PTB de Pernambuco reuniram-se, nesta segunda-feira (13), no Recife, com a direção estadual do partido e com a bancada petebista na Assembleia Legislativa para tratar da possibilidade de fusão da legenda com o DEM. De acordo com o parlamentar Jorge Côrte Real, o encontro teve por objetivo nivelar as informações com os dirigentes pernambucanos sobre como andam as negociações entre as cúpulas nacionais dos dois partidos. Na reunião, Côrte Real reiterou que a maioria da bancada federal posicionou-se contrária à fusão e pediu mais tempo para que as lideranças possam ouvir as bases.


“A reunião de hoje serviu para que a gente levasse informações aos nossos correligionários de como andam as negociações sobre a fusão do PTB com o DEM. Nós informamos que somos contra isso. A direção estadual e a bancada na Assembleia avaliaram que a nossa bancada federal agiu corretamente ao se contrapor a uma fusão imediata”, afirmou Jorge Côrte Real.


O deputado federal argumentou que, entre outras dificuldades para a fusão dos dois partidos, há divergências políticas em diversos Estados. Côrte Real assinalou, como exemplo, a situação em Pernambuco, onde os democratas apoiam o governo estadual, enquanto os petebistas estão na oposição.


Outro ponto externado por Côrte Real foi que na reunião da bancada federal, na semana passada, os deputados federais sugeriram que as negociações se prolonguem até setembro, que tenha a presença de dois deputados federais e um senador na comissão que negocia com o DEM, além de que se prevaleça o número 14, caso a junção entre os dois partidos avance.


Além Jorge Côrte Real, o deputado federal Ricardo Teobaldo também marcou presença. Também estiveram presentes o presidente estadual José Chaves, o secretário-geral do partido, o deputado estadual José Humberto Cavalcanti, e toda a bancada estadual na Assembleia: Sílvio Costa Filho, Romário Dias, Álvaro Porto, Júlio Cavalcanti e Augusto César.

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Postado por Edmar Lyra às 0:49 am do dia 13 de abril de 2015

Augusto Coutinho diz que manifestações foram contra mentiras

O deputado federal Augusto Coutinho (SD) participa da manifestação contra a corrupção e o Governo Dilma, que ocupa a Avenida Boa Viagem na tarde deste domingo. Segundo ele, o protesto mostra a indignação do povo brasileiro “com todas as mentiras ditas na campanha eleitoral”.

“O Governo fez com que a sua máquina pública fosse usada em prol de um projeto político de uma forma indecorosa, imoral e o povo brasileiro está indignado e mostra essa indignação em todos os cantos do Brasil, por onde a gente anda”, afirmou o deputado, antes do início da caminhada.

Coutinho disse, ainda, que a mentira que “o PT formatou” para manter a estrutura precisa ser repudiada.  “É isso que o povo brasileiro está fazendo. Numa manifestação democrática, de verde e amarelo, nas ruas. Só reclamando como a democracia nos diz, que eles precisam entender o que a população quer”, avaliou.


Blog do Magno

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Postado por Edmar Lyra às 0:45 am do dia 13 de abril de 2015

Em nota, PSDB se solidariza com manifestantes

Da Folha de S.Paulo

Principal partido de oposição, o PSDB divulgou nota no início da tarde deste domingo (12) em solidariedade aos manifestantes que foram às ruas protestar, pela segunda vez no ano, contra o governo da presidente Dilma Rousseff (PT).

Na nota, o partido se declara ao lado do povo que “legitimamente, manifesta seu repúdio e indignação contra à corrupção sistêmica que envergonha o país e cobra saídas para o agravamento da crise econômica”.

“Além da crise ética e moral, o governo do PT impõe à sociedade a pior equação: recessão com inflação alta, juros altos e corte de investimentos nas áreas essenciais da educação e saúde”, diz texto.

O partido diz ainda que, passados os 100 primeiros dias do governo Dilma, os brasileiros sofrem os efeitos da crise econômica.

“A presidente da República permanece imobilizada e tentando terceirizar responsabilidades intransferíveis. Neste domingo de mobilizações pelo país, o PSDB se une aos milhares de brasileiros que amam o Brasil e que, por isso, dizem não ao governo responsável pelo caminho tortuoso que, neste momento, todos trilhamos”, afirma a nota.

Políticos do PSDB não foram vistos nas manifestações deste domingo.

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Postado por Edmar Lyra às 0:41 am do dia 13 de abril de 2015

Recife: protesto tem batucada e boneco gigante

Do G1 PE

A tarde de hoje foi de protesto na Avenida Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Atos ocorreram também em outros 19 estados para pedir o fim da corrupção e o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). O protesto acabou às 17h30. A Polícia Militar (PM) de Pernambuco disse não ter condições de mensurar a quantidade de manifestantes — o major Antônio Vieira, que comanda a operação da PM no protesto pelo 19º Batalhão, disse que não será divulgado balanço. Já o movimento Vem Pra Rua, principal organizador, falava em oito mil pessoas na concentração e 40 mil ao longo de todo o trajeto. A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) também não divulgou números neste domingo.

No dia 15 de março, em ato semelhante ocorrido no Recife, o movimento Vem pra Rua estimou o número de participantes em 50 mil pessoas. Já o movimento Brasil Livre informou que foram 20 mil pessoas. Na ocasião, a PM disse ter estimado 8 mil pessoas no local. A CTTU falava em 15 mil pessoas.

Dois trios elétricos e um carro de som acompanharam o ato, que começou às 14h na concentração e saiu em passeata às 15h. O percurso total foi de 3,5 km de extensão – da pracinha de Boa Viagem ao Segundo Jardim, ambos na avenida Boa Viagem, principal do bairro.

O Vem pra Rua defende a saída de Dilma — seja por impeachment, cassação ou renúncia — por conta dos escândalos de corrupção. “A resposta que o governo deu aos protestos do último dia 15 de março não foi satisfatória. Hoje, o que mais incomoda quem está nesse movimento é a utilização do dinheiro do povo para financiar esses escândalos de corrupção”, disse um dos organizadores do Vem pra Rua, Gustavo Gesteira.

Outros grupos menores defendiam a intervenção militar – o que é inconstitucional no Brasil, um estado democrático de direito. “A gente precisa sair desta ditadura e entrar numa intervenção militar para ocupar o Congresso e afastar os corruptos”, disse a policial civil Sandra Queiroz. “Sou totalmente contra a essa safadeza política. Quero a saída de Dilma pela maneira mais legítima que for possível”, disse o administrador Marcos Rocha.

Outros manifestantes pediam mais educação, corte no excesso de gastos públicos e combate à corrupção. Um grupo organizou um painel escrito ‘Fora Dilma’ onde as pessoas podiam ‘carimbar’ a mão depois de passar na tinta. Outros distribuíam papéis em forma de cédula de Dólar com a foto da presidente brasileira. Em um dos prédios da orla, ao longo do percurso do protesto, uma moradora batia panelas vestida com as cores da bandeira brasileira.

O grupo Estado de Direito também participava da manifestação com cerca de 150 pessoas, divididas no trio elétrico e no chão da avenida. “Somos um grupo conservador que defende o impeachment da presidente por conta do esquema de corrupção conhecido como ‘Petrolão’. Também queremos uma investigação no BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social]”, disse Diego lajedo, um dos organizadores do grupo.

Ao longo do percurso uma mulher se vestiu de Dilma Rousseff e desfiava em um dos trios, circulando em outros momentos pelo chão e tirando fotos com outros manifestantes. Ela levava um cartaz com os dizeres: “Em favor do Brasil, diga ao povo que não fico, renuncio já”.

Também chamou atenção um boneco gigante – figura típica do carnaval do Recife e de Olinda – do juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos relacionados à Operação Lava Jato no Paraná.

Um pequeno conflito ocorreu em frente a um dos prédios da Avenida. Um manifestante hostilizou um morador que usava camisa vermelha e adesivo com rosto de Dilma. A PM interveio e garantiu a segurança do morador.

Arquivado em: Brasil, destaque, Pernambuco, Política, Recife

Postado por Edmar Lyra às 0:33 am do dia 13 de abril de 2015

Elias Gomes lança pré-candidaturas de aliados 

O prefeito do Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PSDB) foi hoje ao Cabo de Santo Agostinho, cidade governada por ele durante três mandatos participar do aniversário do atual secretário de Ordem Pública e Segurança Cidadã de Jaboatão, Elmo Freitas. Na oportunidade, o tucano lançou a candidatura de Elmo Freitas a vereador do município e do atual vereador do Cabo, José Arimateia à Prefeitura de Ribeirão, Mata Sul do Estado.

“Elmo trabalha comigo há trinta anos. É  um grande gestor e uma pessoa com grande sensibilidade política. Chegou a hora dele ocupar a cadeira de Arimateia na câmara de de vereadores do Cabo.

RIBEIRÃO – “Venho aqui em nome do povo de Ribeirão pedir ao povo do Cabo, Arimateia emprestado”. Com essas palavras, o prefeito Elias Gomes anunciou a pré-candidatura do vereador Arimateia  à Prefeitura de Ribeirão .

Ribeirão precisa de um líder e gestor sedimentado. Precisa de um gestor preparado e com compromissos populares, trocando a governança dos senhores da terra por um líder comprometido com o trabalho e a democracia. 
“Arimateia não é estranho em Ribeirão. Ele viveu toda infância e adolescência na cidade”, lembrou Elias Gomes.

Ribeirão vem há décadas sendo governada pelos senhora da terra e precisa experimentar um governo popular que coloque a cidade no centro do desenvolvimento da Mata Sul.

Arimateia é professor e foi candidato a deputado estadual na eleição passada. Ele exerce o terceiro mandato de vereador do Cabo e também já comandou as secretarias de Educação e Assistência Social nos governos de Elias Gomes.

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Postado por Edmar Lyra às 0:19 am do dia 12 de abril de 2015

Reforma eleitoral: hora da “concertacíon” 

Por Maurício Costa Romão


Tendo acompanhado os debates sobre a reforma eleitoral na legislatura passada eparticipado agora como palestrante-convidado da Comissão Especial da Reforma Política, da audiência pública do dia 9 de abril deste ano, na Câmara Federal, penso já haver elementos para tirar algumas conclusões.


A primeira é a de que as tratativas concernentes ao bloco de temas pontuais(financiamento de campanhas, fim das coligações proporcionais, reeleição, coincidência de eleições, suplência de senadores, cláusula de desempenho, voto facultativo, etc.) evoluíram bastante, a ponto de alguns desses itens alcançarem consenso no âmbito da Comissão.


O fim das coligações proporcionais merece destaque à parte. Embora a proposituraseja de agrado da maioria da Comissão, terá muita dificuldade de aprovação em plenário, se tramitar como ponto isolado, mantido o atual sistema de lista aberta, simplesmente porque decreta a inviabilidade eleitoral de boa parte dos partidos menores. 


Um tópico deste bloco, todavia, está longe de amealhar entendimento: o financiamento de campanha. É consensual, todavia, que o sistema misto de financiamento que vigora atualmente não pode mais ser mantido, devido à escalada de gastos, a abertura para os ilícitos de toda ordem e à prevalência do poder econômico.


A adesão ao financiamento público exclusivo, por seu turno, é muito baixa, principalmente por conta da canalização de recursos governamentais, que poderiam ser usados em áreas prioritárias, para campanhas eleitorais, numa quadra de crise econômica e descrédito da política.


Pode-se dizer ainda que há convergência de opiniões quanto à limitação de gastos de campanha e estabelecimento de teto de doações para pessoas físicas (em torno de um salário mínimo). Mas permanece o impasse quanto à doação de pessoas jurídicas, o que emperra os trabalhos da Comissão neste tópico.  


No núcleo central da reforma, representado pelo bloco de sistemas eleitorais, a definição de um modelo de voto não progrediu no seio da Comissão, o que suscita alta probabilidade de que qualquer proposta lançada em plenário não obtenha aprovação. 


É de justiça dizer-se, contudo, que o Distritão, modelo patrocinado pela cúpula do PMDB, e cuja aceitação foi pequena na legislatura passada, agora está angariando muitas adesões na Casa em razão da redobrada força do partido na presente conjuntura e da simplicidade do mecanismo. 


O problema é que a sugestão peemedebista envolve mudança constitucional, o que requer quorum qualificado de 308 votos, quantum difícil de ser atingido.

Em função desses impasses sugeri aos parlamentares presentes na audiência uma espécie de concertación: tratar a reforma como um processo, desdobrado em duas vertentes. 


A primeira, partindo do princípio de que os sistemas eleitorais se equivalem, no sentido de que todos têm vantagens e desvantagens, méritos e deméritos, é nãomais se cogitar, nesta legislatura, trocar o modelo de voto em uso no Brasil. 


Assim, todos os esforços seriam direcionados para aperfeiçoá-lo, particularmente naquelas deformações mais gritantes (transbordamento de votos do “puxador de votos”, impossibilidade de todos os partidos participarem da distribuição de sobras eleitorais, ausência de proporcionalidade nas coligações, etc.).


A grande vantagem desta medida é que as melhorias no sistema atual requerem apenas modificações tópicas na Lei Eleitoral, o que exigiria tão somente maioria simples para aprovação no Congresso.


A segunda variante, é trabalhar em cima das disfunções do sistema político-eleitoral, em especial sobre o bloco de temas pontuais, com ênfase na questão do financiamento de campanha.


Sobre o financiamento, aliás, sugeri à Comissão outra concertación: adotar-se um modelo misto, com os pontos consensuados (limitação de gastos e teto para pessoa física), mas abrindo espaço para as pessoas jurídicas mediante um teto em valor fixo, e não proporcional ao faturamento das empresas como ocorre hoje.


Nesta metodologia de pacto, ocorreriam as eleições de 2016 e 2018 e na próxima legislatura far-se-ia uma avaliação dos resultados.

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Maurício Costa Romão, Ph.D. em economia, é consultor da Cenário Inteligência e do Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau. http://mauricioromao.blog.br. mauricio-romao@uol.com.br

Arquivado em: Brasil, Política

Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 11 de abril de 2015

Coluna do blog deste sábado 

Gestão de Geraldo Julio sofre apagão 

Eleito em 2012 como aquele que tudo fez, o prefeito do Recife Geraldo Julio assumiu o executivo da capital pernambucana sob forte expectativa de que faria uma das melhores gestões da história da cidade do Recife. Passados dois anos e três meses do seu início, a gestão segue sem uma marca positiva.

Foram prometidas 20 Upinhas, 6 Upas e o Hospital da Mulher. Na teoria seria a mudança de paradigmas da saúde na capital pernambucana. Na prática o prefeito entregou apenas seis Upinhas e o Hospital da Mulher segue com o cronograma atrasado.

Promessa de campanha, sendo um projeto idealizado pelo vice-governador Raul Henry, o Compaz era a solução para os problemas sociais das periferias. Até agora apenas dois começaram a ser construídos mas seguem sem previsão de entrega.

Mas nenhum destes projetos estão tão atrasados quanto a Via Mangue. A obra, que foi iniciada por João Paulo e continuada por João da Costa, que era a chance de melhorar a mobilidade urbana na Zona Sul, foi até inaugurada pelo prefeito Geraldo Julio no ano passado, mas segue com apenas uma via liberada e a iluminação da Via Mangue é completamente precária, colocando em risco a integridade física dos motoristas que trafegam pela via.

A única área que realmente houve um avanço aparente foi na parte de turismo e lazer, as ciclofaixas ganharam aderência, bem como o projeto da requalificação da orla de Boa Viagem foi bem executado. Mas todos nós sabemos que uma gestão que se preza não pode ser bem-sucedida em apenas uma área, é preciso muito mais pra dizer que “por você está trabalhando sem parar”.

Se continuar neste ritmo, Geraldo Julio ficará sem ter o que mostrar quando for candidato à reeleição no ano que vem. 

Jogo de cintura – O governador Paulo Câmara precisará de muito jogo de cintura para lidar com as pressões que receberá daqui por diante. Nesta semana foram de uma só vez críticas dos magistrados, dos professores e dos policiais. O xis da questão é que a situação do estado é fruto do cenário de crise nacional, mas quem vai entender isso?

Pedro Corrêa – Preso por envolvimento no Mensalão, o ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP) também foi preso por envolvimento no Petrolão. O ex-deputado teve encontros com o doleiro Alberto Youssef para pegar dinheiro do esquema. Pedro saiu do regime semi-aberto em Pernambuco pra ficar na carceragem da PF em Curitiba.

Aécio Neves – Maior símbolo da oposição brasileira, o senador Aécio Neves definitivamente acordou pra vida. Convocou os brasileiros a irem às ruas amanhã contra a corrupção do governo Dilma Rousseff. Só falta ele estar presente no ato pra fazer jus aos 51 milhões de votos que recebeu.

Rompimento – O prefeito de Araripina Alexandre Arraes (PSB) oficializou esta semana o rompimento com o ex-prefeito e ex-deputado Bringel (PSDB). É que mesmo estando na base do prefeito, Bringel estava usando suas rádios no município para espinafrar Alexandre. O prefeito engoliu sapos até não aguentar mais e estourar.

RÁPIDAS 

Paulista – No meio político corre a versão que o prefeito Junior Matuto (PSB) estaria fazendo uma péssima gestão em Paulista e suas chances de reeleição estariam pra lá de comprometidas. Vale salientar que no ano que vem não tem mais Eduardo Campos pra pedir por ele.

Carreata – Hoje o movimento Vem pra rua realizará carreatas pelas ruas do Recife para convocar a população para a movimentação de amanhã contra a presidente Dilma Rousseff. A concentração neste domingo será na Pracinha de Boa Viagem a partir das 14:00 horas.

Inocente quer saber – As movimentações de amanhã terão mais gente do que as do dia 15 de março? 

Arquivado em: Coluna diária, destaque, Política, Recife

Postado por Edmar Lyra às 18:57 pm do dia 9 de abril de 2015

Para oposição, Governo Paulo Câmara é “menos do mesmo”

No balanço dos 100 dias de gestão, parlamentares da bancada apontaram paralisia do Governo

 

A Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa realizou na manhã desta quinta-feira (09) uma coletiva de imprensa para apresentar um balanço do trabalho do grupo e também uma avaliação dos primeiros 100 dias do Governo Paulo Câmara.

 

Resgatando as iniciativas tomadas pela bancada ao longo dos últimos meses, a exemplo de audiências públicas sobre a crise do sistema prisional e os problemas do Estado com as Parcerias Público-Privadas (PPPs), os parlamentares exaltaram a importância para a sociedade de uma oposição fiscalizadora e propositiva. “Ao longo dos últimos meses tivemos a preocupação de criar vínculos cada vez mais fortes com a sociedade civil organizada. Estamos dialogando com entidades ligadas à educação, saúde, segurança pública, o próprio Ministério Público de Pernambuco, entre outros. Queremos ouvir a todos para termos uma atuação sintonizada com as reais demandas da população”, afirmou o líder da bancada, Silvio Costa Filho (PTB).

 

Ao falar sobre os 100 primeiros dias do governo Paulo Câmara, os parlamentares lamentaram o fato da gestão ainda não ter dado as devidas respostas aos graves problemas que o Estado enfrenta em diversas áreas. Eles enfatizaram que o governo representa um projeto de nove anos, mas que até as conquistas das gestões anteriores, a exemplo do Pacto pela Vida, têm sofrido com a falta de condução adequada, com um déficit de liderança. Em pouco mais de três meses, o Estado já contabiliza mais de 1 mil assassinatos.

 

“Este governo não está conseguindo nem ser o ‘mais do mesmo’. Ele exalta sempre as conquistas do passado, mas o que vemos é que é um governo ‘menos do mesmo’. A gente não observa na administração de Paulo Câmara nenhuma ação objetiva que fale para o futuro. O governo tem falado sempre para o passado, do que fez, e não fala o que está fazendo e o que vai fazer”, resumiu Silvio Costa Filho.

 

Na coletiva, os parlamentares elencaram as dificuldades enfrentadas pelo Estado nos últimos meses e que se refletem na vida da população. Citaram por exemplo o déficit de R$ 2,061 bilhões e os restos a pagar mais de R$ 300 milhões, o que significa que o Estado está devendo a empresas que fornecem serviços em áreas como construção civil e terceirização.

 

Vice-líder da bancada, a deputada Teresa Leitão (PT) diz que infelizmente o governo sinaliza hoje com aumento zero para os servidores públicos do Estado e que o governador tem frustrado as expectativas de diversas categorias, a exemplo dos professores. “Ele prometeu dobrar o salário dos professores em quatro anos. E o que vemos é que, ao se completar 100 dias de governo, a categoria está em estado de greve, indignada com um reajuste que atendeu a menos de 10% dos docentes e excluiu mais de 90%”, avaliou.

 

O deputado Edilson Silva (PSOL) lembrou da paralisia do governo na área de mobilidade urbana e da ineficiência no sistema carcerário do Estado, que classificou de desumano. O parlamentar relatou que esteve na manhã desta quinta-feira no Túnel da Abolição, no Recife, e que constatou sérios problemas estruturais na obra, como infiltrações. “Diante disto, não é verdade que o Túnel da Abolição esteja em fase de testes. Ele não está em condições de uso”, frisou.

 

A bancada de oposição na Assembleia Legislativa é composta por treze parlamentares. São eles:  Sílvio Costa Filho (PTB), Teresa Leitão (PT), Álvaro Porto (PTB), Socorro Pimentel (PSL),Augusto César (PTB), Edilson Silva (PSOL), José Humberto (PTB), Julio Cavalcanti (PTB), Manoel Santos (PT), Odacy Amorim (PT), Ossesio Silva (PRB), Pedro Serafim Neto (PDT) e Romário Dias (PTB).


Arquivado em: destaque, Pernambuco, Política

Postado por Edmar Lyra às 18:46 pm do dia 9 de abril de 2015

 “Os escândalos do dia-a-dia”

Por Terezinha Nunes 


        Não consigo entender como deixamos que se jogue em cima de nós o episódio da Petrobrás”, afirmou esta semana ao jornal Folha de São Paulo o assessor especial da presidência da República, Marco Aurélio Garcia, preocupado com o desgaste do PT diante da maré de escândalos que eclode em todo o país.

           Ele próprio acrescentou “não estou de acordo, não me considero criminoso” e concluiu “uma coisa é dizer que pessoas do PT se envolveram em malfeitos, outra é tentar qualificar o PT como uma organização criminosa”.

          É natural a perplexidade de Garcia, certamente envergonhado com a postura de alguns companheiros de baixo e alto coturno que se envolveram diretamente nos desvios de recursos e com o fato de estar ele próprio – como demonstrou na entrevista – tendo que ouvir impropérios nos restaurantes que frequenta ou nas ruas por onde anda.

         O difícil, pelo visto, vai ser recuperar a imagem do partido desgastada até entre os beneficiários do Bolsa Família como está demonstrado em todas as pesquisas realizadas recentemente para medir a popularidade da presidente Dilma.

        Estaria a imprensa exagerando ao noticiar a cada dia novas facetas desse intrincado novelo de irregularidades que não para de crescer ? Certamente que não. Afinal – para tristeza do PT – quem primeiro usou o termo “formação de quadrilha”, que incomoda Marco Aurélio, não foram os jornalistas mas a própria justiça através do seu órgão máximo, o Supremo Tribunal Federal.

          Referia-se, o STF, ao mensalão que levou para a cadeia alguns líderes proeminentes do Partido dos Trabalhadores e que, pelo que se observa agora, era de pequena dimensão pelo volume de recursos desviados – R$ 141 milhões. A cada escândalo que surge, infelizmente, os desvios só tendem a aumentar.

       O Petrolão, por exemplo, teria provocado um rombo de R$ 2,1 bilhões aos cofres públicos e, mais recentemente, a operação Zelotes, que apura irregularidades na Receita Federal, já teria comprovado o desvio de R$ 19 bilhões.

        O jornal inglês The Economist afirmou esta semana que a corrupção no Brasil vem demonstrando ser cada vez maior. Exemplifica, informando aos seus leitores, que a Operação Zelotes “ é oito vezes maior “ que o Petrolão pelo volume de recursos envolvidos.

         E ainda não estamos no final. Em delação premiada no ano passado o ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa relatou que as irregularidades tinham se estendido “ por hidrelétricas, obras rodoviárias, portos e aeroportos”.

         Esta semana outro delator demonstrou que Paulo Roberto tinha razão. Dalton Avancini, diretor-presidente da Camargo Correia, afirmou à Justiça Federal ter pago R$ 100 milhões de propina – quase um mensalão – para obter o contrato de construção da hidrelétrica de Belo Monte, trazendo para o centro do ringue outra grande empresa estatal, a Eletrobrás.

         Apesar dos números cada vez maiores serem de complicado entendimento para a maioria da população que, no corrido dia-a-dia, vai acabar se acostumando com eles, à medida em que novos escândalos vão aparecendo a sensação é de que todo o aparelho de estado está contaminado, o que não é verdade.

        Esta percepção de problemas generalizados que não foi inventada pela imprensa e nem pela justiça mas pela própria dimensão dos malfeitos, é o maior obstáculo para a recuperação da imagem do Partido dos Trabalhadores. Marco Aurélio em sua entrevista chega estranhar que outros partidos envolvidos em escândalos pontuais não estejam sofrendo tanto.

      Na verdade, problemas existem em todos os partidos, pessoas boas e más são comuns a qualquer agremiação mas, usando a frase do ex-presidente Lula , nunca, na história desse país, um partido político se envolveu em tantos escândalos como o PT nesses últimos dez anos.


Terezinha Nunes é presidente da Junta Comercial de Pernambuco e membro da Executiva Nacional do PSDB.

Arquivado em: Política

Postado por Edmar Lyra às 15:51 pm do dia 9 de abril de 2015

Antônio Campos se reúne com presidente do PTB de Olinda

O advogado Antônio Campos, pré-candidato a prefeito de Olinda nas próximas eleições, está se reunindo com diversas lideranças políticas do município a fim de construir o seu projeto majoritário.

Irmão do ex-governador Eduardo Campos, Antônio tem grande identificação com Olinda e nesta quinta-feira se reuniu com o presidente do PTB de Olinda Professor Marcelo.

Na pauta da reunião, uma breve discussão sobre os problemas do município e a construção da pré-candidatura do socialista rumo ao executivo municipal da Marim dos Caetés.

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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