A vereadora Marília Arraes foi convocada pelo prefeito Geraldo Julio a assumir a secretaria de juventude e qualificação profissional, cujo projeto era consolidar a pasta diante de algumas demandas da sociedade recifense no âmbito da qualificação.
Em vez de continuar no executivo municipal, preferiu se lançar para as eleições deste ano. Quando se esperava que ela desse o pulo para a Casa Joaquim Nabuco, a neta de Arraes quer mesmo é ir para a Câmara dos Deputados.
São necessários cerca de 80 mil votos para se eleger no PSB. Marília em 2012 obteve oito mil votos para a reeleição, reduzindo sua votação em relação a 2008.
Mas não é só isso. O comentário nos bastidores é que ela apostou alto e pode criar um obstáculo para a família que está constituindo. Ela é noiva de casamento marcado com o vereador Felipe Francismar, filho do deputado Francismar Pontes que tentará a reeleição.
Se ela for eleita deputada federal, tudo fica ótimo nas hostes socialistas. Mas tanto ela não tem eleição garantida em Brasília como Francismar pode ter dificuldades para emplacar uma reeleição para a Alepe.
Em caso de prejuízo eleitoral de Francismar e Marília, ficariam marido e mulher disputando a reeleição para a Câmara do Recife em 2016, o que parece algo complexo para quem é do ramo, com um agravante: sem a estrutura do mandato da Alepe de Francismar Pontes.
Há quem diga que Marília estaria empurrando goela abaixo a sua candidatura e não teria o aval do ex-governador Eduardo Campos para o seu projeto.
Bronca!
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